O Despertar dos Bolsominions

Caio sempre inicia seus comentários com a desconstrução dos governos petistas. Tece críticas de que o jornalismo está cada vez, mais militante – a exemplo do próprio comentarista que defende ferozmente o governo de Jair Bolsonaro. 

Segundo Copolla, a Lava Jato cumpriu seu papel ao revelar os esquemas criminosos de superfaturamento de contratos públicos, especialmente os da Petrobras, porém o jornalista teve que se posicionar em relação ao atual governo que em sua opinião foi eleito para moralizar a política.

A operação Lava Jato já havia acabado para o próprio presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), "Eu desconheço um lobby para criar dificuldade para vender facilidade. Não existe. É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”, afirmou ao elogiar próprio governo. 

Nesta quinta-feira (05/02), a equipe da força-tarefa da Lava Jato, no Paraná, passa a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal - MPF.

“Ontem, algo precioso morreu, e a coragem, a retidão e o idealismo perderam uma batalha na eterna luta do bem contra o mal. Nós, brasileiros, somos vítimas, não apenas da corrupção, praticada pelas elites, e da impunidade, reservada aos poderosos, nós também somos vítimas da desinformação promovida por um jornalismo cada vez mais militante e menos comprometido com a realidade dos fatos”, finaliza o comentarista. 

Para Caio Copolla: “A extinção da Lava Jato é simbolicamente o maior retrocesso no combate à corrupção no Brasil. O fim da força-tarefa marca a coroação da impunidade: é uma vitória da elite criminosa do país sobre a Justiça”. 

O programa  Liberdade de Opinião tem a participação de Caio Coppolla e Rita Lisauskas, o quadro vai ao ar diariamente na CNN.