O movimento para uma greve dos caminhoneiros na próxima semana ganhou adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país. A instituição, filiada à CUT, informou nesta terça-feira, (26) que apoia a greve nacional convocada por organizações menores há algumas semanas para 1º de fevereiro, por tempo indeterminado. A CNTTL afirma que tem 800 mil motoristas em sua base e que orienta todos a aderirem à paralisação.
O porta-voz da CNTTL, Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga) de Ijuí-RS, e vice-presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), disse que a categoria não suporta a “insensibilidade” do governo de Jair Bolsonaro e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre reivindicações do setor.
“Lamentável o reajuste da Tabela do Piso Mínimo de Frete, realizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”, disse Dahmer em comunicado. “Hoje temos um piso mínimo da fome. Vamos dar um basta nisso. Vamos cruzar os braços no dia 1º.”
Hoje (27), empresários do setor de carnes e derivados fazem um protesto em São Paulo contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As mudanças foram anunciadas pelo governo do estado e passaram a valer no dia 15 deste mês.
Os manifestantes se concentraram no estádio do Pacaembu, na zona oeste, e pretendem seguir em carreata até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, na zona sul da capital. De acordo com a organização, mais de mil caminhões devem tomar as ruas em comboio. (Com a CNN Brasil e R7)
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