Pesquisa realizada entre os dias 13 e 15 de novembro ouviu seiscentos (600) advogados sobre os valores gastos pelos postulantes na corrida pela gestão da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal. A pesquisa foi encomendada pelo Portal Ipê Brasília, em parceria com o Instituto Ex DATA.
A pesquisa perguntou aos advogados e advogadas do Distrito Federal se saberiam informar qual o valor financeiro que as chapas chegam a gastar para disputar uma eleição? Para 34% dos entrevistados gasta - se mais de 3 Milhões de reais, 32% Não sabem opinar, 17% avalia que os gastos ficam entre 1 milhão e 3 milhões de reais, 12% avalia que os gastos fiquem entre 500 mil e 1 milhão e apenas 5% acredita que os valores estão entre 100 mil e 500 mil reais.
A eleição da OAB, Seccional do Distrito Federal, ocorreu no último dia (21) de novembro. Os valores gastos pelas chapas, não são divulgados, também não é exigido pela regra do processo eleitoral prestação de contas. Diferente das regras eleitorais que dão norte as eleições para escolha de representantes ao Legislativo e Executivo, que estipulam um teto de gasto para cada cargo a ser disputado e as respectivas prestações de contas.
O valor de 3 milhões de reais chega a ser superior ao valor estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral para as eleições de 2018, ao cargo de deputado Federal, cujo teto é de 2,8 milhões de reais. Os valores são exorbitantes tendo em vista que os cargos da gestão e conselheiros da OAB não são remunerados.
Opinião
Uma Instituição que tem o enorme papel social perante a sociedade e o dever de zelar pela CF/88, não pode se eximir dos preceitos a qual a mesma tem o papel de alertar pela falta de transparência, impessoalidade e publicidade.
Afinal diria o dito popular "À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta".
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